Des(conhecidos)

Hoje faz um mês. Aliás, hoje faz mais um mês. Mais um mês que a gente não se fala (praticamente) há um mês e, pelas minhas contas, já ficamos mais uns doze meses assim entre esses doze que a gente se (des)conhece. Pensando bem, a nossa relação pode ser perfeitamente comparada a uma experiência na montanha - russa, não acha? A gente se conheceu – esse é aquele momento em que ela começa a subir devagar, que tu sabes que pode acontecer alguma coisa, mas não exatamente o que, só sabe que o frio na barriga, a curiosidade e a vontade de rir são involuntários -. Depois a gente começa a conversar, e era como se as nossas almas tivessem se encontrado, como se elas estivessem se procurando há tempos até que um dia chegou o dia. E não tinha dia, ou noite, qualquer momento era o momento para descobrir uma coisa nova – esse é o momento em que o brinquedo começa a ficar legal, mas começa a dar medo também. É um tal de sobe e desce que tu não sabe se ri ou se fica fixado em segurar forte naquele...