Passageiros, porém intensos!


 Você pode se encontrar com uma pessoa, despedir-se e, instantes depois, se a reencontrar, não estará mais com a mesma e nem ela com o mesmo em você. Isso, porque, quando absorvemos uma nova ideia ou informação, já não somos quem éramos. Fisiologicamente também é assim. Em nosso corpo, a cada segundo, renovam-se estruturas e tecidos, células novas e mortas vão surgindo, etc. Somos nuvens. Distraia-se por um momento e não as verá mais e nem como antes. 
 Feito nuvens, pessoas observadas à distância, que pouco ou nada conhecemos, podem apresentar "formas" que nos inspirem mil fantasias dentro de nosso costume falho e comum de facilmente crer em realidades que criamos, mas que de fato nunca existiram. Enxergamos "sábios" nada honestos em suas atitudes, "ricos" com pilhas de contas a pagar, "felizes" à beira do suicídio, "prepotentes" afundados em complexo, "amizades" sem nenhuma convivência, etc, e também o contrário. Daí, quando estas formas se desfazem, ficamos atônitos e decepcionados, como se não tivesse sido de nossa própria responsabilidade a visão que hora tivéramos. 
 Por outro lado, quem adentra a intimidade das nuvens aproximando-se demais, logo pega-se em nevoada cegueira. Boa visão das nuvens, tem aquele que as vê a uma distância equilibrada, nem tão afastada e nem tão próxima, para que se possam ser compreendidas suas mutações instantâneas, sua textura vaporosa, sua direção e sua beleza única diante, tanto do azul quanto de sobreposições nublosas. Isolados, somos nuvens fadadas a desfalecer. Densos, criamos raios e tempestades. Leves e unidos, viajamos ao sabor do vento, nos atiramos e nos misturamos ao sol para fazer arco-íris. Nuvens e pessoas são elementos passageiros e, passageiro, tudo é. 
 Adiante, pelo caminho, que nuvens nos esperam?
 Feito nuvens, pessoas observadas à distância, que pouco ou nada conhecemos, podem apresentar "formas" que nos inspirem mil fantasias dentro de nosso costume falho e comum de facilmente crer em realidades que criamos, mas que de fato nunca existiram. Enxergamos "sábios" nada honestos em suas atitudes, "ricos" com pilhas de contas a pagar, "felizes" à beira do suicídio, "prepotentes" afundados em complexo, "amizades" sem nenhuma convivência, etc, e também o contrário. Daí, quando estas formas se desfazem, ficamos atônitos e decepcionados, como se não tivesse sido de nossa própria responsabilidade a visão que hora tivéramos. 
 Por outro lado, quem adentra a intimidade das nuvens aproximando-se demais, logo pega-se em nevoada cegueira. Boa visão das nuvens, tem aquele que as vê a uma distância equilibrada, nem tão afastada e nem tão próxima, para que se possam ser compreendidas suas mutações instantâneas, sua textura vaporosa, sua direção e sua beleza única diante, tanto do azul quanto de sobreposições nublosas. Isolados, somos nuvens fadadas a desfalecer. Densos, criamos raios e tempestades. Leves e unidos, viajamos ao sabor do vento, nos atiramos e nos misturamos ao sol para fazer arco-íris. Nuvens e pessoas são elementos passageiros e, passageiro, tudo é. 
 Adiante, pelo caminho, que nuvens nos esperam?




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vai entender

Eu Ainda Te Amo

Vazio, saudade, frieza, indiferença...